Como a privacidade digital afeta o seu e-commerce? Descubra até que ponto você pode ir para conseguir mais clientes para o seu negócio!

Na era digital em que vivemos, a utilização de tecnologias de informação e, principalmente, comunicação – como as redes sociais, por exemplo – tornam possível a personalização e até a otimização de vendas. Porém, se tornou também algo a que devemos destinar uma atenção especial. E se a sua empresa estiver prestes a violar a privacidade digital do seu cliente com a finalidade de exibir um anúncio personalizado para ele? Se você ficou preocupado com esse questionamento, continue lendo esse post que nós te explicaremos tudo sobre o assunto!

Para quê obter dados pessoais?

Okay, já sabemos que é importante não passar dos limites. Mas ter acesso a dados pessoais também é importante para o seu negócio, certo? Afinal, se você não está entre as empresas que, atualmente, tomam decisões com base em informações coletadas por sistemas e aproveitam o que sabem dos usuários e clientes para melhorar os processos de comercialização, você está desatualizado. 

Isso porque, é cada vez mais importante avaliar todos os fatores do mercado, como variáveis econômicas, indicadores e tendências de consumo para saber posicionar bem os seus produtos e, consequentemente, o seu negócio. Vamos analisar, então, o que ganham as organizações ao acessar os dados pessoais de seus clientes e usuários.

1. Possibilidade de Personalização

Os processos de publicidade e, mais especificamente, marketing digital, têm exigido um nível maior de engajamento e aproximação com o público. E tudo isso só é possível através de mensagens e interações que visem o interesse individual.

Com o acesso aos dados pessoais, uma empresa consegue conhecer muito mais o seu público-alvo. Além disso, a comunicação direta com eles também é facilitada com a utilização de ferramentas de divulgação como o e-mail marketing, por exemplo.

2. Maior Atração

É claro que, com acesso aos dados pessoais de determinado usuário e as técnicas certas de publicidade, as chances de atraí-lo aumentam drasticamente. Conhecendo melhor uma pessoa e suas preferências é possível saber, ou até deduzir, na maior parte dos casos, o que ela faz, o que ela pensa sobre determinados temas públicos e quais são as suas perspectivas.

3. Otimização dos Fluxos de Informação

Manter uma linha direta de comunicação com os seus clientes potenciais poupa esforços, tempo e dinheiro para chegar até eles e transmitir a mensagem desejada. Se torna possível colocar em prática uma otimização no orçamento, rapidez nas tomadas de decisões e maiores possibilidades de venda para muitas marcas.

Quando a privacidade digital é violada?

Para responder essa pergunta primeiramente uma reflexão deve ser feita: os dados foram compartilhados voluntariamente pelo usuário? Se a resposta for não e as informações em questão forem realmente pessoais, podemos considerar que se trata de uma violação. 

A privacidade digital é um tema que vem sendo discutido recentemente. Contudo, as leis já começaram a levar em consideração esse aspecto; 80% dos países já têm alguma lei relacionada com a privacidade digital.

No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – conhecida popularmente como LGPD – entrou em vigor em agosto de 2020 e cria um cenário de segurança jurídica para a proteção dos dados pessoais de todo cidadão presente no país. A lei é bastante abrangente e detalha os requisitos para o tratamento dos dados.

Privacidade Digital

Mas de forma prática, quais são os processos que levam uma empresa a quebrar essa lei e quebrar, portanto, a privacidade digital? Fique tranquilo, vamos te mostrar alguns deles!

1. Mensagens diretas nas redes sociais

Mesmo com perfis públicos, muitos usuários não se sentem à vontade recebendo ofertas e propostas de desconhecidos por mensagens privadas. Incomodar uma pessoa com informações sobre promoções e produtos por mensagens privadas, sem ela ter dado o primeiro passo para se aproximar da marca, pode, sem dúvida, ser considerada uma prática invasiva.

Isso diz muito a respeito de aplicativos como o WhatsApp, por exemplo. O número de telefone é um dos dados mais pessoais atualmente. Por isso, comunicar-se com um usuário por esse meio pode ser muito arriscado. Recomenda-se que essa ferramenta só seja utilizada como uma forma de interação se, antes, o usuário compartilhar seu número de telefone voluntariamente ou se comunicar previamente com a marca para solicitar algum tipo informação ou orçamento. Ou seja, caso ele tenha dado algum tipo de abertura.

2. Remarketing

Ao contrário do que você pensa, o remarketing não pode ser considerado violação à privacidade digital, desde que, como dito anteriormente, o usuário tenha aceitado compartilhar a sua informação de contato.

Na maioria das vezes, os sites incluem um aviso que utilizam para perguntar se o usuário está disposto a aceitar os seus cookies. É através disso que os anúncios personalizados são mostrados quando ele navega por outros domínios.

O dilema é se, realmente, vale a pena investir esforços, mensagens e ações a determinado indivíduo. E a resposta é SIM, o remarketing é viável quando existem possibilidades reais de que o usuário possa se sentir atraído por sua marca e seus produtos. Porém, para tudo existe um limite e a prática dessa técnica deve ser sempre avaliada com cuidado.

Remarketing

Quais as vantagens em respeitar a privacidade digital?

Pode parecer que respeitar a lei brasileira de LGPD e respeitar também o espaço digital e pessoal do seu usuário ou cliente só traz desvantagens para seu negócio, mas não é bem assim. 

A privacidade digital não representa apenas um simples código moral para as marcas, mas também, uma filosofia favorável para os processos de comercialização, posicionamento e proteção do seu próprio negócio. Pensando em te convencer disso, nós separamos duas vantagens que só empresas que se preocupam com a segurança de seus clientes têm acesso, preste atenção!

1. Humanização da Marca

Se a sua empresa mantiver o respeito pela privacidade dos seus usuários, se torna muito mais fácil mostrar seu lado humano, o que fará com que os consumidores se sintam valorizados.

Além disso, no momento de solicitar dados, é preciso que as marcas sejam amigáveis e prudentes. Uma tática muito boa, que podemos considerar um dos bons hábitos do Marketing Digital, é a solicitação de informações por meio dos formulários – para recebimento de uma newsletter, por exemplo – tudo feito de forma totalmente voluntária.

No final do dia, a persona deve sentir que realmente vale a pena compartilhar seus dados, por isso, nada melhor do que dar alguma coisa em troca. Principalmente, se isso gerar valor e ajudar o usuário a satisfazer as suas necessidades e desejos.

2. Geração de Confiança

Uma empresa que está sempre em dia com a privacidade digital é associada com valores como profissionalismo, transparência e responsabilidade social. É dessa forma que as pessoas se sentem menos propensas a ser vítimas de fraudes na internet, além de outros delitos.

Além disso, muitos dos consumidores consideram que se tornar clientes de uma empresa que respeita a segurança dos dados é uma decisão correta do ponto de vista financeiro. Com frequência, as violações de informação, os problemas de cibersegurança, hackers e outras ações irregulares se traduzem em perda de dinheiro. 

Agora que você já está muito bem informado sobre privacidade digital e como ela afeta o seu negócio, é hora de investir em segurança, não só dos dados dos seus clientes, como também dos dados da sua marca. É aí que entra a Ucommcerce. 

Aqui nós oferecemos diversas ferramentas e serviços para a sua empresa investindo sempre no máximo de cuidado possível com informações pessoais. Nós fazemos com que o site e o aplicativo da sua loja tenham acesso apenas as informações necessárias e fornecidas pelo usuário e o remarketing dos seus produtos não corra o risco de ser invasivo. Tudo isso de forma personalizada para que todas as suas necessidades sejam atendidas. Não saia daqui antes de conferir os nossos serviços!