Categorias
Mobile

Mobile vs Desktop: Dados de Mercado Sobre Dispositivos

Mobile VS Desktop: Dados e Insights sobre o Uso de Dispositivos

Você está lendo esse artigo por um computador ou pelo celular?

O assunto do post é justamente o impacto da mudança de comportamento nos últimos anos, onde os dispositivos móveis são responsáveis pela maior parte do tráfego.

Por isso é tão relevante ajustar nossas estratégias para uma visão “mobile first”, ou seja, design e experiência do usuário pensando na tela do celular como a principal.

O crescimento do tráfego MOBILE nos últimos anos

Os dados históricos mostram que, em 2017, o tráfego de dispositivos móveis era tão grande quanto o de computadores desktop. Desde então, com algumas oscilações, percebemos que a maior parte dos acessos à internet é feito pelo celular.

Mais de 54% do tráfego vem do MOBILE, de acordo com dados do último trimestre de 2021. Isso prova o quanto precisamos ajustar a experiência do uso dos sites e lojas para esses dispositivos, para alcançar a maior parte do público.

Porcentagem do tráfego de dispositivos móveis em todo mundo de 2015 a 2015

Porcentagem do tráfego de dispositivos móveis em todo mundo
Fonte: Contador de estatísticas; 1º trimestre de 2015 a 4º trimestre de 2021; excluindo computadores e tablets | Statcounter

Como saber por qual dispositivo meu site recebe mais acessos?

Se você ainda não sabe se a sua loja tem mais tráfego vindo de computador ou celular, isso é bem fácil de descobrir pelo Google Analytics. (quem ainda não tem a conta do Analytics ativada, pode aprender como configura-lo nesse tutorial).

Ao acessar Relatórios > Tecnologia > Visão Geral da Tecnologia no Google Analytics 4, você poderá obter insights importantes sobre o uso de diferentes dispositivos no seu site.

A imagem abaixo é um exemplo real que reflete o cenário de muitos e-commerces atualmente, no qual a maior parte dos acessos vem do dispositivo móvel:

visão geral da tecnologia analytics

8 dados sobre o tráfego MOBILE VS DESKTOP

Fizemos um compilado dos dados mais importantes sobre a origem de tráfego online por dispositivo, para ajudar a entender como a experiência dos nossos clientes reflete em resultados como número de pedidos, tempo de permanência, taxa de conversão e muitos outros.

59% dos pedidos foram feitos por dispositivos móveis

Em relação aos pedidos gerados em lojas virtuais durante o ano de 2021, o tráfego mobile é responsável pela maior parte. É que aponta o relatório Webshoppers 45, do qual retiramos os gráficos a seguir.

mobile no e-commerce
Fonte: NIQ Ebit - Webshoppers 45 - Faturamento, Share de Faturamento, Número de Pedidos, Share de Faturamento e Ticket Médio | Mobile l Período: 2021 vs 2020

Dados mais atualizados do primeiro quadrante de 2022 apontar números ainda mais expressivos: a distribuição de tráfego foi de 64,51% no mobile e 35,49% no desktop (fonte Similarweb | Snaq).

Além disso, uma pesquisa  realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que o Brasil ultrapassou a marca de 1 smartphone por habitante, com mais de 220 milhões de aparelhos ativos.

Com tantas pessoas acessando e comprando pelo celular, uma nova forma de abordar esse universo é o termo m-commerce, se referindo especificamente ao comércio de itens via dispositivos móveis.

Dados sobre o uso de dispositivo móvel x desktop no Brasil

No Brasil os números são semelhantes. Em maio de 2021, o tráfego mobile atingiu a marca de 54%. Confira os dados do ano anterior no gráfico abaixo:

Isso pode ser explicado pela maior acessibilidade aos planos de internet móvel garantindo a digitalização para classes C e D.

Quanto tempo os usuários gastam no mobile vs desktop?

De acordo com dados divulgados pelo estudo do SEMRUSH, os usuários passam, em média, 40% menos tempo no site quando acessam pelo celular

tempo gasto no site celular x computador
Fonte: SEMRUSH

Então será que vale a pena investir no mobile se as pessoas passam menos tempo? Para responder esse pergunta precisamos entender porque existe esse comportamento. Por um lado, existem ações que são realmente mais difíceis ou limitadas para fazer pelo celular, por ter uma tela menor e controles baseados no toque.

Mas também existe o fato de que a existem muitos sites que não foram devidamente otimizados para esses dispositivos. Então o usuário enfrente desafios como a demora de carregamento, dificuldade para navegar pelos controles do site, até mesmo recursos que não funcionam corretamente.

E ainda assim, as pessoas podem ser menos pacientes ao navegar pelos seus smartphones, esperando respostas mais objetivas e rápidas. Além da tendência de passar sessões consecutivas mais longas ao navegar por computadores desktop.

porcentagem de visitas abandonadas quando o site demora para carregar
Fonte: Dados do Google, globais, n=3.700 dados agregados e anônimos do Google Analytics de uma amostra de sites mWeb que optaram por compartilhar dados de referência, março de 2016.

Métricas sobre pesquisas feitas mobile x desktop

As pesquisas feitas em mecanismos de busca também diferem dependendo do dispositivo. Afinal, quando uma pessoa está usando o celular para fazer uma busca, geralmente tem um objetivo mais específico e/ou menos tempo disponível para ler informações até atingir sua meta.

Por isso vale a pena criar chamadas para ação mais claras e processos ágeis para usuários de dispositivos móveis. Pois eles são maioria:

  • 60% das pesquisas em mecanismos de busca são feitas pelo celular, de acordo com BroadBandSearch;
  • Buscas pelo celular tendem a ser mais locais do que amplas.

  • 79% das palavras-chave se classificam de forma diferente dependendo do dispositivo;
  • 47% das palavras-chave do TOP 20 aparecem em ordem diferente na SERPs mobile (páginas de resultados de mecanismos de pesquisa);
  • Em 35% dos casos, a primeira página classificada para um domínio é diferente no mobile x desktop;
  • 62% dos termos pesquisados exibem resultados diferentes dependendo do dispositivo.
    Fonte desses dados: Bright Edge

Por isso, se você quer aprimorar o desempenho orgânico do seu site nas buscas feitas pelo celular, precisa entender seu posicionamento real no mobile. Ferramentas como o SEMRUSH exibem dados distintos por dispositivo.

Visualizações de Vídeo & Mídias Sociais no Celular

Você sabia que 1 a cada 5 minutos de todo tempo consumido em mídia digital é gasto em sites ou aplicativos de mídia social? De acordo com dados de Smart Insights com Marketing Land, 80% da navegação das redes sociais é feita pelo celular. Por isso, ao produzir conteúdo para redes como Instagram, Facebook, TikTok, LinkedIn e outras, tenha em mente que esse conteúdo será consumido, em maioria na tela do dispositivo móvel.

Além disso, a Comscore divulgou que mais de 70% das visualizações no Youtube tem origem no mobile. Isso demonstra que seu conteúdo em vídeo deve ser facilmente compreensível e legível em diferentes tamanhos de telas. Além disso, a visibilidade de anúncios em vídeo é maior no dispositivo móvel (83%) do que em computadores (53%) – de acordo com Business2Community.

Podemos concluir que, quando o assunto é conteúdo social media e vídeo, é preciso pensar em formatos de consumo adequados ao celular. Com a ascensão dos Stories, Tiktok e Reels, o vídeo vertical totalmente imersivo de tela inteira é a tendência mais marcante dos últimos anos.

Taxa de Rejeição

Agora, como já percebemos em tópicos anteriores, os usuários tendem a ser mais rápidos nos acessos e pesquisas pelo celular. Isso impacta uma das métricas mais importantes sobre consumo de conteúdo, a taxa de rejeição.

De forma simplificada, a taxa de rejeição representa a porcentagem de pessoas que deixa um site em poucos segundos logo depois de entrar nele.

Confira esse gráfico que mostra a evolução da diferença da taxa de rejeição no mobile ao longo de 2020:

Taxa média de rejeição: celular x computador Semrush
Fonte: SemRush

As pessoas passam por sessões mais curtas ao utilizar o telefone celular para navegar. Ainda assim, acessos pelo celular ocorrem dezenas de vezes ao dia. Em qualquer pausa, para tomar um cafe, ver as horas ou passar o tempo em uma rede social, as pessoas usam o celular por muitos minutos ao longo do dia. 

Se somarmos essas curtas e frequentes visualizações, teremos horas de navegação em um dia. Isso explica o aumento do tráfego e a duração das sessões com origem em smartphones.

Mas existem estratégias que podem ajudar seu site a ter um melhor desempenho nesse dispositivo:

usabilidade e recomendação
Fonte: Google/Heart+Mind Strategies, EUA, “Getting Things Done on Mobile,” n=1.847, usuários de smartphones A18+, dezembro de 2017.

Com isso, podemos entender que investir em uma boa experiência de uso pode fazer com que seu aplicativo ou site seja mais recomendado a outros usuários.

Taxa de Conversão

Algumas pesquisas mostram que a taxa de conversão é menor no mobile. Como mais pessoas estão acessando e comprando menos, podemos deduzir que a experiência de compra nos dispositivos móveis ainda não esteja tão otimizada para que o usuário finalize pedidos com facilidade.

Por isso é tão importante melhorar o processo de checkout mobile para obter um crescimento na taxa de conversão. 

  • 46% dos adultos preferem usar seus dispositivos móveis para pesquisar itens antes de comprá-los em seus desktops – Fonte: Facebook IQ 
  • 86% dos compradores usam 2 canais ou mais ao fazer compras – Fonte: CommerceHub
  • As taxas de conversão médias em smartphones aumentaram 64% em comparação as taxas por desktop – Fonte: Formstack 

Esses dados nos ajudam a tirar conclusões importantes sobre a realidade do comércio eletrônico. As jornadas de compra são mais complexas e multicanais, e as empresas precisam se adaptar a isso. O uso do celular no processo de fechamento de compra está se tornando mais presente, seja para realizar pesquisas e avaliações pelo celular sobre um produto ou serviço adquirido em local físico, ou a comparação de preços online antes da compra offline.

Uso de aplicativos

Além de acessar sites pelo navegador do celular, as pessoas podem fazer comprar por aplicativos para Android ou IOS,

  • De acordo com a CleverTop, a taxa de engajamento em apps mobile é maior que em sites otimizados para dispositivos móveis. Além disso, os aplicativos entregam taxas de conversão 100 a 300% maiores.

Provavelmente a otimização de comandos, funcionalidades e checkout nos apps seja mais eficiente do que em sites otimizados. Por isso muitos marketplaces líderes do mercado investem em seus aplicativos e promovem descontos especiais para esse canal, por exemplo, Magalu, Shopee, Mercado Livre, Americanas, etc.

Revise a experiência móvel do seu site

Com todos esses dados é impossível negar: otimizar sua loja ou site para uma melhor experiência impacta diretamente os resultados do negócio.

Você já avaliou o caminho que seu cliente faz para fazer uma compra pelo celular? Já sabe dizer se é tão simples quanto no computador? Essa análise mobile vs desktop é indispensável para garantir uma boa experiência em todos os canais.

Checklist de UI para mobile

Confira essa checklist dos pontos mais importantes para avaliar o UX móvel. Assim você terá mais facilidade de definir onde precisa investir em melhorias.

  • Facilidade de navegação;
  • Responsividade do site;
  • Velocidade de carregamento da página;
  • Legibilidade, tamanho do texto ou rolagem horizontal presente;
  • Tamanho dos botões e otimização da UI;
  • Design do site em geral.

Um bom site mobile precisa ser rápido, fácil de navegar, sem dificuldade para ler ou acessar os botões por meio do touchscreen.

Faça um diagnóstico do seu negócio com foco na mobile e para obter otimizações relevantes para o seu negócio, entre em contato conosco.

Categorias
E-commerce

Tipos de Estoque para E-commerce – Diferença entre Estoque Centralizado e Descentralizado

Tipos de Estoque para E-commerce - Diferença entre Estoque Centralizado e Descentralizado

Você já conhece os 3 tipos de estoque para e-commerce? Cada modalidade de estoque oferece vantagens e desvantagens para as empresas. Por isso, é importante entender as diferenças entre estoque centralizado e descentralizado para escolher a opção mais eficiente e lucrativa para seu modelo de negócio.

Além disso, vale ressaltar que a falta de atenção com a gestão de estoque é um erro comum entre as empresas. Pois a organização, logística e localização do estoque influencia diretamente no valor de frete. E o frete grátis é um dos benefícios mais procurados pelos clientes, influenciando diretamente na decisão de compra. 

Com isso, entendemos a importância de otimizar a gestão das entregas, para que as empresas conquistem os consumidores pela experiência de compra.

Conheça os tipos de estoque para e-commerce

Existem diferentes formas de organizar o estoque de uma loja virtual. Cada empresa pode escolher a versão que mais atende sua realidade atual, a abrangência das vendas e entregas e a localização dos principais clientes.

Então, podemos dividir os tipos de estoque da seguinte forma:

  • Estoque Centralizado
    • Estoque Compartilhado
  • Estoque Terceirizado
    • Drop Shipping
    • Cross Docking
  • Estoque Descentralizado
espaço físico de estoque centralizado ou descentralizado

A seguir, vamos explicar o que é cada uma dessas modalidades de estoque para te ajudar a compreender as diferenças e escolher a melhor opção.

Estoque Centralizado Compartilhado

Ter um estoque centralizado significa reduzir e integrar os estoques disponíveis para diferentes operações de uma mesma empresa. Um exemplo dessa modalidade é o estoque compartilhado para loja física e virtual. Isso significa que o mesmo espaço é utilizado para armazenar mercadorias que são vendidas tanto pelos canais de venda online quanto pela loja física.

As principais vantagens do estoque compartilhado centralizado são a economia de espaço e custos com aluguel e manutenção do espaço. Mas, para garantir que essa operação não cause duplicidade entre o site e loja física, é essencial ter um sistema de gestão de estoque integrado para todos esses canais de venda, de preferência um sistema que faça a atualização de estoque em tempo real. Esse cuidado evita problemas de falta de produto e facilita o controle das compras, vendas e entregas dos produtos.

>> Precisa de tecnologia para integrar sistemas de gestão de estoque? A Ucommerce pode te ajudar com isso.

Estoque Terceirizado

A terceirização do estoque pode ser uma solução econômica para alguns modelos de negócios. Ela permite que ampliar o catálogo e variedade de produtos vendidos, com custos viáveis. Para facilitar a compreensão sobre estoque terceirizado, podemos separar em duas categorias:

  • DROPSHIPPING: Nessa modalidade, a entrega do produto fica totalmente por conta do fornecedor dessa mercadoria. Como funciona: o cliente faz o pedido para sua loja, esse pedido é compartilhado com o fornecedor, que se responsabiliza pelo envio para o cliente.

     

  • CROSS DOCKING: Nesse caso, o fornecedor entrega a mercadoria para a empresa que vendeu, e essa empresa por sua vez entrega ao cliente. Assim uma loja pode comercializar produtos que não precisam ficar armazenados em seu espaço.

Com o estoque terceirizado é possível ter uma maior quantidade e variedade de produtos sem ter que armazena-los em um espaço de estoque próprio. No entanto, é extremamente importante ter sistemas que apoiam o controle do estoque, os prazos de entrega e a responsabilidade que o fornecedor tem em cumprir prazos e manter a qualidade do produto durante a entrega.

Porém, é uma solução para quem deseja manter parte dos produtos de maior rotatividade em seu estoque físico e, ao mesmo tempo, continuar comercializando produtos de menor demanda por meio de soluções terceirizadas.

Estoque Descentralizado

Essa é uma solução que está sendo adotada por grandes lojistas, especialmente aqueles que vendem em localidades muito distantes em todo Brasil. Um estoque descentralizado se caracteriza por centros de distribuição em várias regiões. Dessa forma, é possível economizar no custo do frete de envio do produto, assim como oferecer um prazo de entrega mais ágil para os clientes.

Assim como nas outras modalidades, é essencial ter um sistema de gestão de pedidos e de estoque totalmente integrado e atualizado em tempo real para os diversos centros de distribuição, evitando problemas relacionados às entregas de mercadorias.

Outra vantagem disso é, ao invés de ter apenas um estoque de proporções gigantescas para atender todo o país, é possível ter unidades menores e mais fáceis de gerenciar em diversas localidades. Isso facilita a organização e reduz as perdas, eliminando custos logísticos.

Ainda que exista a possibilidade aumentar o faturamento ao melhorar a entrega para lugares mais distantes da sede, por outro lado, existem custos adicionais com os diversos espaços físicos e o investimento em tecnologia para garantir a melhor integração possível entre os estoques.

Diferença entre estoque centralizado e descentralizado

Em resumo, e a diferença entre essas modalidades de estoque pode ser definida assim: 

  • Estoque CENTRALIZADO: o mesmo espaço físico de estoque para diferentes canais de venda (online, offline ou diferentes lojas);

  • Estoque DESCENTRALIZADO: espaços de estoque (como centros de distribuição) espalhados em regiões diferentes, para otimizar o custo e tempo de entrega entre locais distantes.
controle de estoque para e-commerce

Como escolher a melhor opção para sua empresa?

Com o crescimento constante dos canais de compra online, como os sites, redes sociais, aplicativos de venda e apps de mensagem, a jornada do consumidor se torna mais complexa, com mais pontos de contato com a empresa antes da compra.

Em relação a isso, também podemos ressaltar a característica da multicanalidade, onde os clientes podem alternar entre canais online e offline ao longo dessa jornada, se tornando mais exigentes com as possibilidades de compra, frete e entrega. Um exemplo disso é o “compre online e retire na loja”, oferecido por muitos marketplaces brasileiros.

Como a sua empresa está se preparando para atender a realidade de consumo atual? É viável para sua loja descentralizar o estoque OU faz mais sentido unificar tudo no estoque centralizado?

Esse dilema envolve calcular os custos da mudanças no estoque sobre  o retorno que pode ser obtido em aumento de vendas e lucro. Por isso, você precisa analisar cuidadosamente antes de fazer uma transformação na sua modalidade de estoque.

Seja no estoque centralizado ou descentralizado, ter um bom sistema de gestão integrado é indispensável para evitar problemas e garantir maior satisfação ao consumidor. Por isso, convido você a conhecer as soluções de tecnologia para lojas virtuais: